terça-feira, 28 de outubro de 2008

~ Aprenderes.

Aprender que não se tem super poderes.
Aprender que não se pode abraçar o mundo.
Aprender que não se pode resolver todos os problemas.
Aprender que a vida não é sempre um mar de rosas.
Aprender que ajudar é, antes de mais nada, pedir ajuda.
Aprender que reconhecer fraqueza é o primeiro passo para ser forte.
Aprender que, muitas vezes, se erra antes de acertar.
Aprender que existe uma Força que rege o mundo.
Aprender que existe um Alguém Maior a quem se pode/deve recorrer.
Aprender que ser humilde não é ser pior/menor do que ninguém.
Aprender que tristeza é necessária em alguns momentos.
Aprender que felicidade não é o oposto de tristeza e não depende de alegria para existir.
Aprender a aceitar e acolher o que a vida dá.
Aprender a não esperar mais do que se pode/merece ter.
Aprender a tirar proveito de todas as situações.
Aprender que mesmo momentos ruins/difíceis/de dor trazem lições para toda a vida.
Aprender que um abraço e um sorriso podem salvar uma vida.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Contos de Aventuras.

Mais um dia nublado de Sol.
:)
Mais uma vez a senhorita "eu sou fodona" inventando uma loucura.
[Cara, que loucura maravilhosa.]

Sustentada pela loucura lunática do Arlequim, Colombina se aventura a seguir sozinha por caminhos nunca dantes percorridos.
E o dia segue mais ou menos assim...
Se despencando de um para o outro lado da Poça num 740-D sem (eu disse sem) ar condicionado pra tentar pegar um Sol que se escondeu dela o fim de semana/feriado inteiro...

[Pensa que ela desistiu? Jamais!!
Pegou Sol, só não pegou cor.
¬¬
Mas quem se importa? "Vida que segue" (e mais uma mania que invade espaços tranqüilos) para o senhor Sol fujão.]

...a ingênua Colombina acredita inocentemente num trocador-sem-mãe que a faz ficar no ponto errado.
Desesperado, Arlequim - literalmente- corre em seu auxílio. Esbaforidos se encontram. E seguem a primeira parte do caminho.
Matriarca supersimpaticamente recebe, acolhe e alegra Colombina.
Mais calma e segura, Colombina se despede do exemplo de Mulher que acaba de conhecer e segue seu novo caminho acompanhada de seu favorito Arlequim.
Algumas referências turísticas [como a rua do PH e a locadora] para eventuais necessidades futuras. Mais um ônibus. E um maaaar de areia e gente pela frente.
Ipanema. Posto nove. Devaneios. Viagens à Lua. Conversas loucas. Marolas invasivas. Filosofia à beira-mar. Canga inundada de areia. Mousse de maracujá.
Outro ônibus. Quase visita ao futuro. Passeios. Um lustre para o ilustre Alencar. Açaí (guardiã. Zum de besouro. Um imã. Branca é a tez da manhã.)!! Gabeira ou não Gabeira? Eis a questão... Mais alguns passos. Apressados e não. Menos um ônibus. Ponto. Espera. Conversa interrompida.
996 lotado. Em pé até descer a Ponte, uma Colombina mais leve, feliz e suja de areia volta pra casa sorridente a contemplar o anuviado pôr-de-sol.

(Detalhe: Açaí, Djavan)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Mantra.

Vontade é uma coisa que dá e passa...
Vontade é uma coisa que dá e passa...
Vontade é uma coisa que dá e passa...

[certas coisas a gente precisa repetir muitas vezes pra tornar realidade]


Vontade é uma coisa que dá e passa...
Vontade é uma coisa que dá e passa...
Vontade é uma coisa que dá e passa...


...passou!
=]

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Manias...

...de escrever.
...de cantarolar.
...de fazer pose.
...de rir sozinha.
...de vestir rosa.
...de ter manias.
...de perseguição.
...de verde e rosa.
...de falar sozinha.
...de ficar pensando.
...de roubar amigos.
...de pedir desculpas.
...de rir levantando o ombro.
...de copiar as manias alheias.
...de transmitir as minhas manias.
...de dizer que verde e rosa combinam.
...de anotar enlouquecidamente as coisas.
...de achar que toda frase de música é pra mim.
...de esquecer as coisas, fingir que não e postar assim mesmo só pra não deixar passar.
:)
"Acho que é
Bobagem
A mania de fingir
Negando a intenção"
(Detalhe: Um certo alguém, Lulu Santos)

Encantamentos.

...deixa assim.
Quem sabe alguém não fure o dedo como na roca envenenada e durma até o Príncipe Encantado aparecer.
Maldade?
Que isso, caridade!!!
Eu só não sei que Sapo vai querer virar Príncipe pra acordar esse tipo de "Princesa".

Cores.

Ah, se aquelas cadeiras vermelhas falassem...
Casarão, hoje, mais
rosa do que nunca (até a Gica percebeu). Mais até que o meu -já desbotado- cabelo.
Casa da Mãe Joana sombriamente dividida entre
pretos, roxos e perdidos liláses com um solitário e angustiante toque de indefinido azul...
Cigarros enfumaçadamente
cinzas.
E lá fora um Céu convidativamente
azul. Claro e limpo como as fofíssimas e brancas nuvens lembrando algodão-doce.
Um dia aceso e iluminado como a corrente
dourada que me acompanha do pescoço ao coração.
Mas mesmo mergulhada em tantas cores (como o Arco-Íris que surge do Casarão e se deita na Praia), ainda me parece que falta alg
uma...

Mania de perseguição.

Por que toda vez que a porta abre eu olho?
Toda vez que chego naquela Praia "procuro" em volta?
Toda vez que saio do Casarão olho pra trás?
Toda vez que avisto as cadeiras vermelhas tenho vontade de parar?

"...não sai da minha cabeça
e minha mente voa."
(Detalhe: Firmamento, Cidade Negra)

sábado, 18 de outubro de 2008

Loucos devaneios...

[]lendo um testimonial antigo escrito em quatro partes -porque eu nunca soube escrever pouco...

Engraçado... ri sozinha lendo isso e revendo -como num filme em sépia, meio piscando- todos os momentos. Como se tudo tivesse sido escrito para mim e não por mim.
Ri muitomaisainda quando virei o outro lado da folha e vi meu testimonial se tornar mais importante que uma lista de exercícios de Cálculo II-A.
>>hahaha =D
O mais triste nessa história é que, às vezes, eu acho que, hoje, já não consigo mais escrever um testimonial tão bonito e tão grande assim. Do tipo que emociona quem quer que leia tendo vivido -ou não- o que aparece escrito ali.
Às vezes eu acho que a correria do dia-a-dia e as milhões de tarefas e responsabilidades que a vida impõe me deixaram menos sensível e menos capaz de coisas que eu pensava jamais parar de fazer. Às vezes eu me vejo tão sozinha, mesmo no meio de infinitas pessoas que me cercam e fazem parte da minha rotina. Às vezes eu me sinto tão vazia, mesmo abarrotada de tarefas a cumprir de domingo a domingo quase sempre desde as sete da manhã. Às vezes eu me sinto tão perdida mesmo com um roteiro a cumprir traçado para o dia inteiro. Às vezes eu me sinto tão fria, mesmo fazendo um calor de 45° dentro e fora de mim. Às vezes eu me sinto tão seca, mesmo encharcada por uma chuva-de-verão inesperada que acabou de cair. Às vezes eu me sinto tão maluca a ponto de ser compreendida nos mais loucos devaneios que eu insisto em expor. Às vezes eu paro pra pensar e imagino que o mundo seja uma grande brincadeira. Mas outras vezes que o mundo seja uma caldeira que derrete corações desprevenidos. E desprovidos de amor, fé e esperança. Às vezes eu quero voltar a ser criança. Todas as vezes eu tenho medo de crescer.
E o medo é o que sempre me acompanha, me assusta, me apavora, me consome, me devora. E o maior medo que eu acho que sempre vou ter é o de acontecer o que mais me acontece: é o medo de perder.
Descobri que eu não sei desfazer laços, não sei me desapegar das coisas e -muito menos- das pessoas. Descobri que sou fraca. Sempre tive medo de ficar sozinha. Descobri que eu sou uma velha. Chata e coroca. Que reclama de tudo. Descobri que eu não posso deixar, simplesmente, a vida passar e as oportunidades me escorrerem como água pelos dedos. Descobri que a vida é uma só e que eu tenho que aprender a viver. Uma experiência de cada vez. Porque não se pode ter tudo. Não se pode ser tudo. De uma vez. Aos poucos, se pode -e se DEVE- ter e ser muito mais que um Universo. Se pode/deve ter e ser tudo aquilo o que se sonhar, o que se quiser, o que se fizer.
Aprendi que a vida é maravilhosa, é o que eu fizer dela e será sempre assim.
Percebi que eu sou, a cada segundo, mais feliz do que era antes pelo aprendizado de cada escolha que eu fiz.
Esse 'texto' parece copiado, mas nós sabemos que não é. Na verdade, foi quase psicografado, precisei reler pra saber o que escrevi. Só o que sei é que ele é reflexo de todos os textos que eu li e de todos os pedaços de vida que eu já vivi.
Reli algumas vezes, porque escrevi no Caderno, mas assim que terminei de escrever, antes de ler a primeira vez, me senti mais leve por ter escrito. Acho que precisava parar um pouco pra escrever assim. Por algum motivo que eu talvez desconheça, agora me sinto um pouco mais "eu" de novo.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Entre risos

Adivinha onde a Grande Família estava indo pagar uma promessa da Dona Nenê.
^^
_
"Garota, pára de ser submissa."
O.O
(Até você?)
_
"Eu acho que as pessoas podem ser sempre mais do que elas são. Mas fica só como horizonte, vocês não precisam, também, fazer tudo..."
_
Minha blusa, hoje, era verde pra combinar com o cabelo rosa.
E pra preencher um vazio.
Porque se o Casarão é menos cor-de-rosa sem mim, ele, certamente, é menos verde sem você.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Vontades...

Minha Vó sempre disse:
Vontade é uma coisa que dá e passa.
Descobri que idéia também.
xP

Idas e vindas.

A vida é feita de idas e vindas.
Ir e voltar no tempo, por exemplo, é uma boa oportunidade de não sentir saudade.
Relembrar algumas coisas faz tão bem...
^^
_
[Mas enfim... sei lá porque comecei a dizer isso.
Objetivo entortado.
Sempre que começo a falar de saudade acabo me perdendo.
Saudável. Absurdamente saudável.]
_
Resolvi ir e voltar no tempo só pra falar do meu All Star cor-de-rosa.
Ele bem que precisava de um bom banho há um certo tempo, mas depois de sábado... (coitado!)
Sábado, 04 de outubro de 2008. Rio Mix Festival - edição enlameada no Teatro Popular de Niterói (porque só vai ser Teatro Popular Oscar Niemeyer depois que o velho morrer. No Brasil, você não pode ser homenageado em vida.).
Reunir Marcelo D2, Natiruts e O Rappa em apenas uma noite já é um feito. Presenciar isso (e sair de lá sem usar drogas) é um ato heróico!
Me chama de Mulher Maravilha, eu fui e sobrevivi!
Depois de milhões de confusões por dois ingressos falsos (devidamente reconhecidos com antecedência, mas as pessoas não acreditam em mim...), pudemos -finalmente- entrar marola adentro e curtir os shows.
Saí cansadona. Me acabei (frase de múltiplas interpretações. Considerarei diferentes, tenho certeza!).
E meu All Star, coitado... ficou mais acabado do que já parecia estar. Antes cinza, dessa vez PRETO! Horrenda e descaradamente sujo. Pisado. Molhado (nem quero pensar de que). Cansado.
Mas vivo. Firme e forte. Meu All Star nunca me abandona!
E pensar que eu não dava nada por ele quando o vi a primeira vez ("Mas, Vó... é rosa?).
Só pra agradecer por todas as ocasiões memoráveis pelas quais passamos juntos e dizer que, agora, ele tá limpinho.
Só não tá branquinho... porque sempre será cor-de-rosa.
;)

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Cidade-Sorriso-Forçado

Bom...
pelo menos não vamos ter mais aquele maldito carrinho assobiando pelas ruas.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Apresentação

Às vezes é mais forte que eu. Tem certos pensamentos que eu -simplesmente- não posso guardar pra mim. Não me contenho. Preciso escrever. Não... Não vou me expor. Lendo meu blog você -definitivamente- não vai saber quem eu sou, não vá pensando que vai me conhecer profundamente e saber dos mais obscuros segredos que percorrem minha mente. Se você me conhece, sim, talvez encontre algumas respostas muito bem escondidas nas entrelinhas.
Minha vida é um livro aberto. Mas não se assuste se, pra você, ele parecer ter páginas vazias...

Aberturas.


Para ter início, é preciso começar.
...mas que bobagem, as rosas não falam.

(As Rosas Não Falam", Cartola)