Aos 60 anos, ela estava muito bem para quem tinha deixado tanta coisa para trás.
Arrependimentos, escolhas erradas, viagens perdidas... mas o que a levava em frente eram sempre as melhores lembranças. Do tempo que passou, não volta, mas ela guardou em tantos retalhos. Nas cartas, nas fotografias, nos recortes e, principalmente, no coração.
Um dia, como outro qualquer, em seu passeio pelo parque, se deparou com uma moça que se parecia muito com ela quando mais jovem. Vendo o sorriso e o jeito da menina sentada ao seu lado, não se conteve. Perguntou-lhe o nome e iniciou uma conversa agradável. A menina era educada e simpática, exatamente como ela fora quarenta anos atrás.
(...)
M.
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário