segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cotidianos.

Curioso... pra mim, todas as velhinas do mundo inteiro são católicas. Que, depois de uma certa idade, curtem seus dias na Igreja com o terço na mão, nas missas ou em grupos de oração. Sempre louvando e agradecendo a Deus pelas suas vidas e pedindo pelos seus familiares.
E parece tão estranho quando não é assim...
Não sei... como sei alguma coisa no mundo estivesse fora do lugar.
E me dá uma vontade louca de querer consertar.
Mesmo que não esteja nada errado, só diferente.
Leva um certo tempo pra compreender que o mundo não segue os moldes que a gente quer.
E que nem tudo o que é diferente está errado.


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Pais mais crianças que os filhos. Uma constante nos dias atuais.
Não sei se por opção ou falta de. Sei que há casos em que se vê até concorrência.
Mas o que se pode fazer?
Parece impossível reeducar o mundo, não?
Parece... mas será que é?

Conversa de olhos esbugalhados.

(Entre de papos -como sempre- tortos, mas antes da torta alemã.)

- Ele combina mais com você do que o seu, né?
- Deixa ele ouvir você falando isso, mãe.
- Mas é verdade, ele tem mais coisas em comum,
Você e o seu são muito diferentes, são dois pólos...
- É, mãe. Por isso que um é meu amigo, porque combina comigo, é parecido... e o outro é mais, porque me completa, tem o que me falta.
Se o meu fosse parecido, seria amigo. Não teria a mesma graça, entende?
- É... faz sentido.

(E pela primeira vez a menina teve razão...)