sábado, 29 de novembro de 2008

O que te aprisiona é que me liberta.
O que te angustia é que me acalma.
O que te assusta é que me tranquiliza.
(conflitos)
Como fogo e gasolina.
Combinações opostas.
Quase que encaixes.
Mas no final, ela é quem tem razão...
"Não deixe idéia de não ou talvez
que talvez atrapalha..."

Sobre livros e flores.

A magia de um sarau traduzida em palavras.
Como minutos de poesia antes de dormir.
"Pra temperar os sonhos e curar as febres."
E "inserir nas preces do nosso sorriso" novas sensações.
E associações.
Escritos para mim?
Não todos.
Mas quem me dera fossem escritos por mim.
Um dia serão.
Outros, não aqueles.

E as pétalas brancas como as nuvens
traduzem a paz que se quer encontrar
no final do dia,
quando se encerra a busca pelo pote
sem ouro, mas cheio de sorrisos
da felicidade
que mora no final do arco-íris.

Vermelho chuva.

Primeira nota: certeira.
Ela tinha razão.
Mais uma nota.
Abstrações.
Outra nota.
Uma troca de olhares.
Espera-se secreta.
Poucos entenderiam.
Mais ninguém além de dois.
Novas notas.
Olhos fechados.
Olhares contidos.
Se trocados a cada mudança, seriam percebidos.
Nó na garganta.
E do Céu caiu toda a água que insistia em permanecer nos olhos dela.
À última nota, um leve toque demonstrava identificação com aquelas palavras.
E ela pulou.
Gritou.
Cantou.
Tentou exorcizar.
Mas aquele pensamento não saía do lugar.
A corroía.
Ela não desistiu.
Mas também não conseguiu.
Se confundiu.
Ainda mais.
Mas ela sobreviverá.
Será?

Acerca dos arrependimentos...

Ela disse que se arrependeria.
Previu que isso iria acontecer.
Vive de fases, não sabe o que quer!
Não aprenderá -jamais- a desfazer laços.
Os quer -sempre- mais fortes.
A única certeza que tem é a de que não quer perder.
Porque não sabe.
E não suportaria tamanha dor.
Não iria querer aprender, aliás.
Mas o que será que ela ganha assim?

Ah, doce Menina...
Aprenda.
Contente-se.
Contenha-se.
Ou entenda.
Mas não deixe de se arriscar.
E se mantenha disposta a aprender a pedir perdão.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

As Nuvens do Céu.

A gente aprende que o Céu não depende das nuvens num dia como esse.

Nuvens negras.
Ar de chuva.
Mar de inverno.
Sensação de frio.
Trazendo apenas na lembrança as flores da estação vigente.
Entremeados, alvíssimos Castelos quase escondem um ensolarado Céu azul.

Baixas nuvens negras.
Dançarinas.
Brisa mansa que paira no ar.
Vento decidido que agita os cabelos da menina.

"Me sinto vivendo 'O show de Truman'.
Como se -literalmente- só chovesse em cima de mim."

Baixas nuvens negras.
Dançarinas.
Bailarinas.
Corredoras.
Sofredoras.
Que choram involuntariamente.
Incessantemente.
O que aquela menina não chora.
Mas sente.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Acerca de certas palavras...

A decisão foi tomada.
Doeu.
Dói.
Doerá ainda um tempo.
Também aqui.
E se achar que deve, rasgue.
Raspe.
Apague.
Delete.
Ignore.
Talvez até esqueça.
Mas nunca diga que nunca soube...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Cotidianos.

Curioso... pra mim, todas as velhinas do mundo inteiro são católicas. Que, depois de uma certa idade, curtem seus dias na Igreja com o terço na mão, nas missas ou em grupos de oração. Sempre louvando e agradecendo a Deus pelas suas vidas e pedindo pelos seus familiares.
E parece tão estranho quando não é assim...
Não sei... como sei alguma coisa no mundo estivesse fora do lugar.
E me dá uma vontade louca de querer consertar.
Mesmo que não esteja nada errado, só diferente.
Leva um certo tempo pra compreender que o mundo não segue os moldes que a gente quer.
E que nem tudo o que é diferente está errado.


_
Pais mais crianças que os filhos. Uma constante nos dias atuais.
Não sei se por opção ou falta de. Sei que há casos em que se vê até concorrência.
Mas o que se pode fazer?
Parece impossível reeducar o mundo, não?
Parece... mas será que é?

Conversa de olhos esbugalhados.

(Entre de papos -como sempre- tortos, mas antes da torta alemã.)

- Ele combina mais com você do que o seu, né?
- Deixa ele ouvir você falando isso, mãe.
- Mas é verdade, ele tem mais coisas em comum,
Você e o seu são muito diferentes, são dois pólos...
- É, mãe. Por isso que um é meu amigo, porque combina comigo, é parecido... e o outro é mais, porque me completa, tem o que me falta.
Se o meu fosse parecido, seria amigo. Não teria a mesma graça, entende?
- É... faz sentido.

(E pela primeira vez a menina teve razão...)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Situações.

"Tem formatura hoje??
¬¬

_
- Boa tarde... três?
- Não, seis!!

_
"Aquele ali não e o filho do
Titio?"
As três olham.
Titio olha.
O.O

_
"Minha avó que fala: você só quer venha a nós, o vosso ventre nada!!"

(??? - o vosso
reino, não?)

_
Ele se estica.
Ela diz:
é irresistível.
Ele responde:
hahaha, eu não sinto cosquinha, não.
Ela desiste:
ah, então não tem graça.

_
"...do nada ela tava falando...
meu mariiido? Era um negão! Oh (gestos) desse tamanho!!! Pensa que eu sou boba? Sou boba, nããão... nunca gostei de branco, só negão!!"

_

- Não falei nada disso... não dei nome aos bois.
- Nãããão... tem que dar, tem que dizer.
- Nós somos as vacas, temos que saber!!

_
- Esse seu suco faz sucesso, né?
- (leve tapinha) A bunda dela também tá fazendo o maior sucesso.

_
"Sorry, eu não sei a diferença entre poste e muro!"

_
(telefone)
- É pra você,
Titia, atende lá.
- Não vou atender nada...
- Se for pra você, vou dizer que você não está.
- Pode dizer, não tô mesmo. Não é pra mim.
- Casa da Mãe Joana, boa tarde.
- A
Titia está?
(...)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Fantasia.

Princesa dos Castelos de Nuvens.
De Algodão Doce.
Vida doce.
Cheiro doce que sobe do Mar.
E que desce do Céu.
E que paira no ar.


A revolta do Mar fascina. Põe brilho no olhar de menina.
Vontade de parar e ficar... sozinha.
Quietinha... a contemplar.

Temporais.

Nuvens negras.
Ventania.
Ciclones super tropicais.
E água jorrando do Céu.
Bonito de se ver, aliás. Apesar de assustador.
Água invasiva.
Incômoda sensação de impotência.
Fazer o que?
Dia que vira noite.
Hora que não passa.
Medo já não existe.
Só resta saudade.
E uma imensa vontade.
De voar.
Atração pelo caos? Talvez.
Paixão enlouquecida.
Amor pela Ira da Natureza.
(...)

_
E se a bruxa não encontra nem a sua vassoura, chama o irmão encanador que ele resolve.

_
Incomunicável.
Agora, sim, assustada.
Sem notícia alguma. De quem importa.
Coração apertado. Angústia. Desespero.
O lado ruim do prazer que vem do caos.
Vontade de gritar, sair correndo, buscar quem está longe.
Impotência...
E o Céu chora tudo o que incomodava desde as primeiras horas do dia.

_
Sincronismo siamês.
Quase como gêmeos, sempre simultâneos.
Amor eterno e infinito.
De irmão. De coração.
Alívio para a preocupação.
Rugidos de um vento voraz.
Arrepios.
Nada mais.
E toda vez que passa uma ambulância o coração aperta.
O passo acelera.
O pulso se fecha.
Olhar perdido, baixo, vazio...
E aquele calafrio vem arrepiar.
É quando a respiração pesa, o medo recomeça e a dor insiste em voltar.
Pior é quando não se tem a mão pra atravessar a ponte...

Mulherada.

Sons estranhos.
Vozes.
Alteração.
Excitação.
Exageros.
Incômodo.
Me permite sair correndo?
[Pior que a macacada é essa mulherada reunida...]


Fofoca.
Praga.
Comentário.
Estrondo...
Medo!
Assustadoramente simultâneos.


Especulação. Ponto alto.
Mais que a fofoca, reina a imaginação.


"Como é o nome dele?(...) Zumbi..."
Alergia.
Perda.
Tristeza.
Desânimo? Nunca!
É tempo de mudança.
Vida nova.
Decisões precisam ser tomadas.
Laços precisam ser refeitos.
Conceitos precisam ser revistos.
A hora é essa!
Não dá mais pra voltár atrás.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Censura. Exemplo. Mau exemplo. Constatação.

Censura.

Você pode me proibir de falar.
Pode me proibir de andar.
Pode me proibir de sair...
Mas não pode (e nem vai conseguir) me proibir de pensar.

Pensamento vivo.
Ativo.
Intinerante.
Pulsante.
Vibrante.
Delirante.

Que impulsiona os motores da imaginação.
É preciso registrar.
Pra não perder.
Não deixar passar.
E, mais do que nunca, não deixar enferrujar.
_

Arrogância e prepotência.
Nem sempre competência.
_
"Cada hora me dizem um troço e eu já nem sei mais o quê que é o certo, o quê que é o errado."
[2]
\o/ \o/
_

Definitivamente, variações de humor e, principalmente, na forma de tratamento não são exclusividade minha.

Espera.

"Só não esquece que dezembro tá chegando..."

Aliás, finalmente!
Ainda nem chegou, mas já começo a sentir falta...
Dos excessos;
Dos sons peculiares;
Dos vícios de linguagem;
Das alergias;
Dos traumas;
Das caras e bocas;
Das cenas marcantes;
Das conversas na salinha pequena;
Das pérolas impagáveis;
Do imenso prazer em contar as horas.
Foi uma experiência única, importantíssima. Um aprendizado enorme! Mas a saudade que vai ficar é pouca... é dos momentos raros... dos momentos em off.
Porque a melhor parte de um dia inteiro de cansaço é quando chega a happy hour. E fica melhor ainda quando ela se estende até o infinito, sem ter hora pra acabar...

domingo, 16 de novembro de 2008

A Estrela Solitária.

Queria ter postado ontem mesmo... talvez até ''em tempo real'' conforme os pensamentos, sentimentos e idéias iam vindo em forma de palavras numa das melhores experiências que pude ter nos últimos dias: a segunda ida ao Maracanã.
Ok. A primeira vez é inesquecível e incomparável. FATO! Principalmente, se for uma final de campeonato, com o seu time do coração vencendo um jogo sofrido e fazendo um golzinho só. Quase que como um gol de honra. [hahaha] Tudo bem que eu nem posso falar muito daquele jogo, porque eu só sei que o Bota ganhou do Flu e ponto. E que a bandeira que foi no teto do carro voltou embaixo do banco. Estava extasiada. Primeira vez no Maracanã, eu ia ligar pro jogo? Jamais! Até porque, pra falar a verdade, eu nem gosto tanto de futebol assim. :)
Pode até ter quem duvide, mas o Maracanã é uma das maiores manifestações culturais que existem! E é lindo! Sério... é de arrepiar aquelas incontáveis mãozinhas pra cima batendo palma ritimadas, aquelas vozes cantando tão juntas que parecem todas uma e aqueles bandeirões que descem e escondem as cabecinhas ansiosas por um grito: GOL!
Ah, que maravilha que é gritar gol! Só perde pra xingar o juiz. Essa, aliás, é a melhor parte. É xingando o juiz que você conhece o seu próprio vocabulário chulo e descobre que sabia muito mais palavras horrorosas do que você imaginava. [huahuahua] Mas é bom demais. Você extravasa TUDO!
Maracanã é sinônimo de catarse. Você se liberta de tudo, quase que entra em transe. [O.O]
O primeiro jogo é/foi/sempre será inesquecível! Mas o segundo me impressionou.
Comecei mal. Ou bem. Depende do ponto de vista. Fui infiltrada. [hahaha]
Jogo decisivo (ou quase. Enfim, não entendo de futebol e nem quero. Me divirto e já tá de bom tamanho.) para os dois times. Mais uma vez, eu num jogo do Fluminense, só que, dessa vez, a favor.
Até "fantasiada" estava. Impressionante, não me incomodei com as cores. [Não deu alergia nem nada. hahaha] Me senti até um pouco confortável.
Mas precisei me controlar... a vontade de cantar junto com a torcida era imensa, mas eu apanharia se cantasse as músicas que me subiam do peito: a alma é alvinegra. O coração é alvinegro. Emprestado tricolor, mas eternamente preto e branco. Me senti como uma estrela solitária naquele mar grená, verde e branco. Mas confortavelmente acolhida. Eu estava disfarçada, eles jamais saberiam.
Costumo mergulhar de cabeça nas coisas que abraço. Vesti a camisa e libertei a minha parte tricolor. Não cantei (pra não apanhar. Não conseguiria não cantar pelo Glorioso). Mas me senti parte daquele mar de gente em três cores. Sofri com eles. Me irritei como eles. Me empolguei com eles. Ri sozinha por diversas vezes observando ao redor. E gritei. Quatro vezes, gritei o grito de libertação: GOL! Mesmo no gol anulado, a sensação de gritar gol foi a mesma. Me senti da família. Mais: senti que dou sorte! Invicta no Maraca. \o/
O que mais me impressionou não foi nem o fato de eu me sentir à vontade. Foi a própria torcida, mesmo. É de arrepiar o amor que aquelas pessoas têm pelo Fluminense. Acho que eu nunca tinha visto um amor tão forte e verdadeiro por um time ou algo assim.
Fiquei encantada de ver o amor que o meu Amor tem pelo seu time. Até com um pouquinho de inveja, talvez. Daquelas bem saudáveis, claro!
Fui invadida por um sentimento novo. Não de paixão ou amor como aquelas não-sei-quantas mil pessoas em volta. Que não se compara ao meu amor pelo meu time nem ao amor dos tricolores pelo deles. Um sentimento sem forma, ainda. Mas tão bom quanto se fosse.
É contagiante!
E eu recomendo: vá ao Maracanã ao menos uma vez por ano.
Seja pra ver o show do seu time ou da sua torcida. Seja pra ver a ola que inunda todos os estágios daquele Maracanã lotado. Seja pra não ver nada debaixo de um bandeirão. Seja pra gritar 'gol' ou 'filha da puta'. Seja pelo que for: vá ao Maracanã.

sábado, 15 de novembro de 2008

Pensamentos.

Minha mãe falou que é porque a gente amadurece, mas eu acho que é porque a gente se distancia, mesmo.
No começo era tudo lindo, colorido, empolgação total... mas com o passar de um certo tempo, algumas coisas perderam o brilho, a cor, a animação. Ok, por outro lado, vieram outros tão empolgados quanto éramos naquele começo. Mas são outros, não os mesmos.
Esses novos serão sempre novos se comparados aos antigos. Todos queridos, sim, muito! Mas de forma diferente.
Será que amizade envelhece?
"Aprendi que crescer nao significa fazer aniversário".
Amadurecer não significa deixar de ser criança. Significa?
Deixar de ser feliz?

É... a gente amadurece.
Escreve melhor, fala melhor, sabe mais...
Mas o que faz feliz são os momentos em que a gente esquece tudo isso.
E vira criança.
E revive a infância.
E esquece que sabe escrever, que sabe falar, que sabe tanto.
E aprende.
Aprende a brincar, aprende a sorrir, aprende a ser igual. Não vê as diferenças.
É nesses momentos que a felicidade aparece. E só permanece se a gente não muda. Pelo menos com os mais próximos.

Dá tempo, ainda, de voltar atrás?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Coisas.

Tem hora que eu me surpreendo comigo mesma. Que me pego pensando/fazendo/sentindo coisas que não eram minhas, mas que passaram a ser. Coisas que vão muito além das manias alheias que me invadem e se apoderam dos meus espaços ainda vazios de manias.
Ah, sei lá. Coisas que não têm explicação e nem exemplos palpáveis, convincentes ou plausíveis.
Sei lá... coisas.
Como a sensação de não sentir o tempo passar. Não conseguir mensurar quanto tempo passou ou ainda falta pra chegar a algum lugar. Ou a (simultânea) sensação de viver o presente e nada mais. Como se só existisse aquele determinado momento que se está vivendo: o irrecuperável AGORA.
Estranho... é como se os outros momentos (os antigos "agoras" que se foram) não existissem, fossem fruto da imaginação. Por mais que existam provas de que é/foi/continuará sendo tudo REAL, mesmo que num tempo já passado (e assim, NÃO MAIS existente) é como se nada daquilo tivesse realmente acontecido.
SIM, é estranho e parece irreal! Mas o que me conforta é que eu não sou a única. Em algum outro lugar desse Universo empoeirado de Estrelas haverá outro alguém tão estranho quanto eu que pensa as mesmas coisas.
:)~
E as sensações de deja vu [sem acentos para evitar erros -hahaha].
As sensações de momentos eternos.
As sensações de ser única no mundo.
As sensações de coisas inexplicáveis.
É... a vida é feita de coisas!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Descobrimentos.

Descobri que...

...eu sou transparente. Mais do que jamais imaginei poder ser.
...as pessoas não se despedem mais no telefone.
...eu combino mais com o Casarão que com a Cantareira.
...as aparências enganam. E muito!
...o que comanda é sempre no estilo "faça o que eu digo que faço".
...eu sou má. Que eu queria botar você numa coleira e levar pra passear.
...o meu medo às vezes é maior que eu.
...borboletas aparecem sem avisar.
...chuva de verão também lava a alma.
...te ver feliz também me traz felicidade.
...eu não sei muitas coisas que deveria ser a primeira a saber.
...eu nem sou tão curiosa quanto pensava.
...posso esperar um pouquinho mais de algumas pessoas, mas não mais do que elas podem -realmente- me oferecer.
...as aparências enganam. Muito. PUTAQUEPARIU!
...intimidade -definitivamente- é uma merda. :)
...eu sabia, só tinha esquecido.
...o que eu escrevo aqui não serve só pra mim.
...sempre tem alguém que entende o que eu escrevo só pra mim.
...eu sempre escrevo mais que os meus rascunhos.
...a minha imaginação não me deixa escrever do jeito que eu começo as coisas. [hahaha]
...eu também sou uma criança hiperativa.
...a Natureza é capaz de coisas que vão além da minha compreensão. E que o pôr-do-Sol é mais bonito logo assim que para de chover.
...pra algumas coisas, eu não tenho a menor paciência. Mas pra outras eu até que tenho.
...tem gente que não me escuta. Mas, em contrapartida, tem gente que adora me ouvir falar.
...o Casarão é minha referência pra quase tudo.
...meu All Star combina com tudo o que eu quiser.
...mesmo pequena, não preciso de muito pra chamar a atenção.
...eu aprendo rápido.
...eu sou maluca e invento coisas.
...eu adoro me divertir sozinha.
...sou uma velha e esqueço as coisas.
...eu me engano com muito mais facilidade do que pensei.
...variações de humor não são exclusividade minha.
...eu não sou a única louca que fala alto pela rua.
...o meu coração é maior do que eu.
...eu tô cada dia mais cara-de-pau.
...medos são extremamente superáveis.
...querer e fazer não estão sempre interligados.
...inspiração é um exercício. E que, quanto a isso, o Latuf tinha toda razão.
...eu demoro pra entender algumas coisas.
...as cadeiras vermelhas fazem muita falta no meio da minha seca semana.
...os meus dias podem ser maravilhosos se começarem e terminarem com um sorriso.
...escrever no ônibus depois de um pacote de bala de manga enjoa.
...parar no meio do nada pra escrever desperta a curiosidade alheia.
...nunca dá tempo de fazer tudo ao mesmo tempo.
...efervescências sinápticas não são eternas.
...os meus saltitos e pululadas são lindos. Pra quem gosta de ver.
...que bêbados são a alegria do mundo.
...os bêbados são os maiores filósofos da humanidade.
...eu só consigo escrever sobre um determinado tema no mesmo dia.
...eu não conhecia o Museu Histórico Nacional.
...eu sou maluca, sim. Mas vivo muito bem!

Combinações.

Porque tem coisas que não combinam com outras coisas. Quer ver?

- verde e rosa
- preto e branco
- queijo e goiabada
- pão e manteiga
- morango e chocolate
- pipoca e guaraná
- Arlequim e Colombina
- Rio de Janeiro e Carnaval
- Bahia e Micareta
- negão e HIP HOP
- dread e reggae
- mulata e Samba
- rasteirinha e Forró

(e tantas outras que me faltam agora... ah, memória traiçoeira...)
Duvida?Experimenta trocar...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Quereres.

Ah! Tantos...

Quis querer você, consegui.
Quis querer conhecer, conheci.
Quis querer convencer, convenci.
Quis querer ser, sou.
Quis querer fazer, farei.
Quis querer mudar -amém- mudarei!
(...)
Querendo liberdade.
Querendo dançar até o dia seguinte.
Querendo ver o Sol nascer.
Querendo pôr-de-Sol cor de laranja, meio rosado.
Querendo banho de chuva.
Querendo noite estrelada.
Querendo mais rede balançando.
Querendo o beijo do meu Amor.
Querendo um pote de sorvete.
Querendo um dia inteiro na praia.
Querendo um pouquinho de sossego.
Querendo férias. Apenas férias.
Querendo um abraço.
Querendo o seu sorriso.
Querendo não ter que ir.
Querendo fugiiiiir...