quarta-feira, 18 de março de 2009

Coisa de Jorge.

Só podia ser ele. Quem mais intercederia tão de perto?

Ele, Líder dos Templários, que oferece suas armas, cavalo e armadura contra o mal que nem o atinge mais.

Ele, Cavaleiro da Flor, que se oferece como proteção para nós, reles mortais. Devotos.

Nós, que não sabemos (quase nunca) agradecer. Mas, no dia que lhe cabe, comparecemos (todos) levando-lhe flores e preces. Pedidos.

E ele está lá. No seu Cavalo Branco. Alado. À Lua. Fazendo jus ao posto que ocupa no imaginário dos devotos.

Mesmo depois do dia dedicado a ele transformado em feriado, há quem ainda não acredite ou não se lembre do Santo Guerreiro. Mas ele continua a olhar por nós, da Lua.

Salve Jorge!

BENTO CAPITOLINA

"Aí vindes outra vez inquietas sombras..."

Quem me dera ter sido, aos quinze anos, Capitu e ter tido a meu lado, Bentinho.
Descobrir o amor junto com alguém que alimentasse aquele mesmo sentimento.
Imaginar que seríamos os únicos enamorados. Sonhar em construir algo juntos.
Pena não ter vivido a eternidade daqueles sentimentos todos aos quinze anos.
Mas nunca é tarde.
Hoje, cinco anos depois, não me posso queixar de não conhecer o sabor do mais puro e verdadeiro amor.
Talvez tenha demorado. Talvez não.
Quem saberá?
O que sei (e disso tenho -redundantemente- absoluta certeza) é que chegou na hora certa e na pessoa ideal.
E que eu jamais seria completa e feliz como sou agora. E como serei, com ele, pelo resto da vida.
Porque o amor que temos um pelo outro é tão puro e sincero quanto o de Bento e Capitolina nos seus eternos quinze anos.

[sem data]