Foi como cena de cinema. Passaram horas conversando embaixo da árvore como se não existisse no mundo nada além dos dois e seus pequenos grandes problemas.
Já não trocavam mais sorrisos, só dividiam uma angústia silenciosa que culminava em lágrimas e apertava os corações.
E no que seria uma despedida, ele fitou o céu nublado enquanto ela se desmontava a um canto da calçada. Mudos. Ninguém precisava falar. Pareciam ouvir o pensamento um do outro. Ou mais que isso: pensavam (e sentiam) a mesma coisa.
Mas apesar de toda a tristeza, no fundo, sabiam que não era o fim.
o que eu amo?
Há 4 semanas