domingo, 8 de março de 2009

Fina Flor

Começo a entender o universo das 'fatais arrebatadoras'.
Não que eu seja uma. Nem quero. Aliás, estou bem longe disso!
Mas acho que não é tão difícil aprender a ter aquelas crises de sobrancelhas erguidas e postura empinada.
Sim. Ações sutis com requintes de crueldade. Às vezes inconsciente.
Mas nem todas são maquiavélicas por opção.
Faz parte da doce natureza feminina.

Pensamento Crítico

Na 'Terra em que se plantando tudo dá' desenvolveu-se a cultura da imagem e da facilidade.
Ler demora muito. O telejornal traz a notícia mastigada, interpretada, direcionada. As pessoas não se dão mais ao trabalho de debater acerca de nada. De refletir sobre o que acontece.
Até a imaginação já está aposentada. A TV que mostra os fatos, desfaz nas fotos (animadas) a magia do descobrir, do imaginar, do inventar, do permitir.
Tudo é proibido. Tudo é feio. Tudo é errado. Certo, bonito, apropriado é o que vende na TV. É o que vem de fora. É o que vem pronto. Pré-fabricado.
E, nessa hora, ninguém se preocupa em se lembrar da ''lei do uso e do desuso''. O que usa, evolui, desenvolve. O que não usa, atrofia, se perde.
E depois ninguém sabe porque as crias da 'mãe gentil' não são como antigamente. Não são mais crianças, não sabem brincar, não sabem imaginar, não sabem sorrir.
A TV aliena e atrofia, distorce a realidade, destrói a magia de descobrir como se vive a vida. Como se cresce sem acelerar o processo. Como se chega a uma felicidade que não há dinheiro no mundo que pague.

...pense nisso.