Ah, se aquelas cadeiras vermelhas falassem...
Casarão, hoje, mais rosa do que nunca (até a Gica percebeu). Mais até que o meu -já desbotado- cabelo.
Casa da Mãe Joana sombriamente dividida entre pretos, roxos e perdidos liláses com um solitário e angustiante toque de indefinido azul...
Cigarros enfumaçadamente cinzas.
E lá fora um Céu convidativamente azul. Claro e limpo como as fofíssimas e brancas nuvens lembrando algodão-doce.
Um dia aceso e iluminado como a corrente dourada que me acompanha do pescoço ao coração.
Mas mesmo mergulhada em tantas cores (como o Arco-Íris que surge do Casarão e se deita na Praia), ainda me parece que falta alguma...
o que eu amo?
Há 4 semanas
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