quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Temporais.

Nuvens negras.
Ventania.
Ciclones super tropicais.
E água jorrando do Céu.
Bonito de se ver, aliás. Apesar de assustador.
Água invasiva.
Incômoda sensação de impotência.
Fazer o que?
Dia que vira noite.
Hora que não passa.
Medo já não existe.
Só resta saudade.
E uma imensa vontade.
De voar.
Atração pelo caos? Talvez.
Paixão enlouquecida.
Amor pela Ira da Natureza.
(...)

_
E se a bruxa não encontra nem a sua vassoura, chama o irmão encanador que ele resolve.

_
Incomunicável.
Agora, sim, assustada.
Sem notícia alguma. De quem importa.
Coração apertado. Angústia. Desespero.
O lado ruim do prazer que vem do caos.
Vontade de gritar, sair correndo, buscar quem está longe.
Impotência...
E o Céu chora tudo o que incomodava desde as primeiras horas do dia.

_
Sincronismo siamês.
Quase como gêmeos, sempre simultâneos.
Amor eterno e infinito.
De irmão. De coração.
Alívio para a preocupação.
Rugidos de um vento voraz.
Arrepios.
Nada mais.

Nenhum comentário: