quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A voz.

Não sou a voz da razão.
Menos ainda da experiência.
Não vivi tanto assim...

Não ouço as vozes dos Ventos.
Nem dos Céus além do Horizonte Infinto.
Não tenho super poderes.

O pouco que vivi me mostrou caminhos alternativos.
Não é pecado algum dar meia dúzia de passos pra trás antes de seguir pra outra direção.
Nem sempre seguir em frente é chegar ao melhor lugar.

A voz que me guia...
A luz que me ilumina...
O caminho dos meus passos...
Surgem e seguirão conforme os rumos que eu der à minha vida.

E se eu me engano, não me arrependo de voltar.

A voz que eu ouço é a voz do meu coração.
É ele quem sabe onde meus passos terminarão.

Se no Mar que se encaixa à Areia.
Se nas Conchas que enfeitam o pescoço de uma Sereia.

Se no Céu azul com Nuvens brancas de algodão.
Se no Céu cinza que entorta os barcos de papel.

Se nas Flores coloridas que perfumam o Jardim.
Se no mesmo lugar onde comecei ou no completo oposto de onde parti.

A voz que me guia é a voz de um coração
Que bate de felicidade
Pelo simples fato de poder escolher
Entre somente seguir
Ou parar a cada esquina
Pelo simples prazer de sorrir.

Um comentário:

Filha Do Vento disse...

adorei !

a voz...
está sempre aqui.
sempre aí.
sempre lá.
aahh voz !

;*