quarta-feira, 25 de novembro de 2009

_calma alma minha

Minha alma se eleva. Ao mesmo tempo em que o oxigênio me invade, inflando-me os pulmões, a chuva que cai lá fora me inunda de sensações.
Minha alma se inquieta. Os uivos do vento, o clarão dos raios e as cores da chuva me perturbam.
No coração ecoam os ruídos dos trovões, como o canto dos desesperados.
Minha alma se esvai. Derrete com a chuva que arrasta suas certezas em vez de, simplesmente, lavar.

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