sábado, 27 de março de 2010

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Entre encontros, desencontros, noites silenciosas,
dias apressados,
Eles criam,
recriam, refletem, apagam, constroem...
Não param, seguem abrindo-se para o TODO,
em meio ao NADA.
Não sossegam.
Não descansam, nem se cansam.
Sangram, choram, riem de chorar!
Vivem...
Esperam.



Esperam o dia em que serão plenos, inteiros, completos.
O dia em que suas metades se unirão ao Todo que os espera.
Eles são dois, que se dividem ao meio.
São metade humanos, metade artistas.
Entre encontros e desencontros, há noites silenciosamente ensurdecedoras
e há noites angustiantemente movimentadas.
Há noites...
Há noites eles acordam no meio da madrugada e compõem,
expõem partes das metades que são em busca do inteiro que os espera.
Não descansam nem se cansam, suas almas dançam.
Seguem o ritmo transcendental do AMOR.
Sangram de tanto dançar a dança desconhecida que seus corpos alcançam inconscientemente.
Choram de vontade de continuar.
Riem do quão frágil é a humanidade que os reveste.
Vivem um dia após o outro.
Esperam nAquele que os espera.


dois corações. quatro mãos. um só desejo: partihar

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