domingo, 8 de agosto de 2010

Do não pertencimento

O que antes era vital, essencial, já me parece sobrar.
Se ontem não vivia sem os antigos, hoje, mais do que nunca, preciso dos novos.
Sinto as asas presas, atadas, limitadas. Nem os sonhos cabem mais por aqui. Preciso de liberdade, espaço, vida nova!
Que a saudade seja combustível para afastar o esquecimento. Mas que os novos ares sejam necessários e alimentem os sonhos e renovem as forças para as asas jamais se fecharem.
O coração permanece, mas a alma precisa sair. O mundo me chama, já não pertenço mais a este lugar.

Um comentário:

Carlos Valença disse...

"E por suas próprias asas o homem alcançará a eternidade."
William Blake
bises x)