sábado, 28 de agosto de 2010

Despedida...

Foi como cena de cinema. Passaram horas conversando embaixo da árvore como se não existisse no mundo nada além dos dois e seus pequenos grandes problemas.
Já não trocavam mais sorrisos, só dividiam uma angústia silenciosa que culminava em lágrimas e apertava os corações.
E no que seria uma despedida, ele fitou o céu nublado enquanto ela se desmontava a um canto da calçada. Mudos. Ninguém precisava falar. Pareciam ouvir o pensamento um do outro. Ou mais que isso: pensavam (e sentiam) a mesma coisa.
Mas apesar de toda a tristeza, no fundo, sabiam que não era o fim.

2 comentários:

Carlos Valença disse...

C'est incroyable de voir comment certaines personnes compliquer la vie.
Vivre sa vie de moitié plongé dans la peur ...
Même lorsque le cœur crie: l'amour.
Certaines parties du cœur sont éternelles. On ne peut échapper.

Petite disse...

se estivéssemos em 2009, eu diria que foi a Petite que escreveu. Tudo igual, sem tirar nem por. A boa notícia é que não era o fim, no caso dela e certamente não será o fim no caso da Morena também.. e depois de muito tempo, ela vai olhar pra trás e ver que aquele sofrimento foi.. necessário.. :)